o mestre

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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Aumente a Intensidade e Volume do Treino com as Séries Alternadas






Conforme avançamos no treino precisamos encontrar novos meios para treinar mais e o mais pesado possível na mesma quantidade de tempo.


Para conseguirmos isto geralmente aumentamos o volume e/ou a intensidade do treino. Porém, existe uma técnica que utiliza estes dois princípios de forma eficiente e o melhor, ao mesmo tempo. 
Estamos falando das “Séries Alternadas” que consiste em fazer 2 exercícios de grupos musculares diferentes como se fosse uma “Super Set”.

Tecnicamente uma “super set” consiste em fazer 2 exercícios do mesmo grupo muscular um seguido do outro sem descanso. Por exemplo: você pode fazer rosca direta até um determinado número de repetições e em seguida ir para a rosca scott sem nenhum descanso. Isto seria uma super set.
Super sets são uma ótima maneira para aumentar a intensidade do treino. No entanto, a técnica que você vai aprender agora, além de aumentar a intensidade, vai aumentar o volume também.
Séries Alternadas são basicamente super sets só que utilizando grupos musculares diferentes e usando períodos de descanso normais entre cada série. Um exemplo da técnica seria fazer rosca direta, descansar 1 minuto e fazer pulley triceps, descansar 1 minuto e repetir o processo. Você vai ficar alternando entre os dois exercícios até completar o número de séries que normalmente faria.

Você provavelmente deve estar pensando: “Que legal, aprendi a fazer uma super set que utiliza grupos musculares diferentes, mas como isso vai me ajudar a ganhar massa muscular ?”
Quando você treina 2 ou mais grupos musculares no mesmo dia, fazendo as séries da maneira tradicional, ou seja, fazendo todas as séries para ir para outro exercício e fazendo todos os exercícios de um grupo para só depois ir para o outro, você estará gerando um grande instabilidade no nível de intensidade do treino imposto em cada grupo muscular.
Obviamente você sempre treinará com muito mais intensidade o primeiro grupo muscular, conforme o treino progride os níveis de energia e força vão diminuindo. Quando você chegar no segundo grupo muscular, provavelmente o treino não terá a mesma intensidade.
Usar as séries alternadas permite que você treine os dois grupos musculares com a mesma intensidade que você treinaria somente o primeiro grupo e de quebra você ainda aumenta o volume do treino. Arnold Schwarzenegger era um grande fã desta metodologia, assim como vários outros fisiculturistas de antigamente.

Vamos ver um exemplo:
Vamos dizer que você vai treinar peito e costas no mesmo dia. Você vai fazer 5 séries de paralelas para o peito e 5 séries de barra-fixa para as costas. Na forma tradicional o treino ficaria assim:
Nota: Esta divisão, exercícios e séries são apenas exemplos.
Paralelas:
Série 1 – 15 repetições
Série 2 – 15 repetições
Série 3 – 12 repetições
Série 4 – 10 repetições
Série 5 – 8 repetições
Barra-fixa:
Série 1 – 12 repetições
Série 2 – 10 repetições
Série 3 – 8 repetições
Série 4 – 6 repetições
Série 5 – 5 repetições
Quando você estiver chegando no fim das séries de cada exercício, com certeza você já estaria com menos força devido a fadiga muscular. Mas se você tivesse feito estes dois exercícios usando as séries alternadas, você poderia ter conseguido aplicar mais força em uma proporção maior nos dois exercícios e até conseguindo fazer mais repetições em ambos.
Agora veja um exemplo destes dois exercícios sendo usados com as séries alternadas:
Paralelas: Série 1 – 15 repetiçõesBarra-fixa: Série 1 – 15 repetições
Paralelas: Série 2 – 15 repetiçõesBarra-fixa: Série 2 – 15 repetições
Paralelas: Série 3 – 12 repetiçõesBarra-fixa: Série 3 – 12 repetições
Paralelas: Série 4 – 12 repetiçõesBarra-fixa: Série 4 – 12 repetições
Paralelas: Série 5 – 10 repetiçõesBarra-fixa: Série 5 – 10 repetições
Nota: nas séries alternadas você pode descansar normalmente entre uma série e outra.
No exemplo acima, você poderia conseguir fazer mais repetições nas últimas séries, do que conseguiria utilizando uma série normal com o benefício de aumentar a intensidade e volume do treino ao mesmo tempo.
E o melhor de tudo é que o tempo de treino, o número de séries e o descanso são os mesmos. Mas o esforço exercido em cada exercício é muito maior devido as séries alternadas.

As séries alternadas funcionam melhor com músculos antagonistas e agonistas.
Exemplos de músculos que são agonistas e antagonistas:
Costas e Peito
Bíceps e Tríceps
Quadríceps e Posterior
Abdômen e Lombar
Dica: você não precisa se limitar em usar esta técnica apenas com um exercício por grupo muscular. Você pode usar a técnica com todos os exercícios do treino.
Alguns exemplos de exercícios utilizando as séries alternadas:
supino reto e remada curvada
cross over e puxada à frente
rosca alternada e rosca francesa
rosca scott e pulley tríceps
extensora e flexora
E muito outros. A organização dos exercícios é limitada pela sua imaginação e o quais aparelhos você têm em sua academia.
Nota:

Exercícios grandes como agachamento e levantamento terra não funcionam bem com séries alternadas, devido ao grande esforço requerido por estes movimentos. Nesse caso é melhor fazê-los sozinhos da maneira tradicional para que você possa focar 100% da sua atenção neles.

Pumping Iron - fight music

Treinamento Funcional CORE, Surf e Corrida

sábado, 11 de setembro de 2010

Exercícios para Definir o Abdômen

                                                          
É comum as pessoas acreditarem que fazendo abdominais, por exemplo, vão reduzir a gordura na barriga. Na verdade, esse tipo de atividade vai fortalecer a musculatura da região abdominal, deixá-la mais firme, mas pouco vai influenciar na perda de gordura.

O que queima mais gordura são os exercícios aeróbios (como: corrida, natação, ciclismo, spinning,ginástica aeróbica, etc…) e o local do corpo que irá “queimar os excessos primeiro” vai variar muito de pessoa a pessoa. Com um mesmo exercício, alguns vão “perder” mais abdome, outros mais quadril, por exemplo.
Para ter a queima de gordura, é necessário um balanço calórico negativo (queimar mais do que consumir), e isso pode ser conseguido unindo uma alimentação balanceada com exercícios.

Queimar calorias e perder peso depende de vários fatores e apenas se exercitar não resolve. Uma corrida de poucos metros pode acabar queimando pouco mais calorias do que ficar sentado, trabalhando, pelo mesmo período de tempo.

Tudo vai depender da freqüência cardíaca. Uma freqüência cardíaca alta, queima 70% de carboidrato e 30% de gordura. Em freqüências mais moderadas, os percentuais se invertem.

Dependendo de cada caso, há um tipo de exercício mais recomendado. Quem quer perder peso e sai por aí desenvolvendo uma atividade física sem orientação pode estar na verdade perdendo massa magra (músculo) ou gastando apenas carboidratos, e nada de gordura

TIPO 1
Deitado decúbito dorsal ( de costas ), com as pernas flexionadas, pés no chão, mãos atrás da nuca. Flexione o Tronco ( no máximo 45 ° ) sem tirar a região lombar do chão. Retorne à posição inicial.

TIPO 2
Deitado decúbito dorsal, pernas flexionadas cruzadas e elevadas à 45°, mãos atrás da nuca realize a flexão do tronco sem tirar a lombar do chão. Retorne à posição inicial.

TIPO 3
Deitado decúbito dorsal, com as pernas flexionadas, cruze uma perna sobre a outra deixando o tornozelo na altura do joelho. Coloque a mão do braço contrário ao da perna flexionada atrás da nuca. Estenda a outra mão paralela ao corpo. Flexione a outra perna e execute o exercício do lado oposto.

TIPO 4
Deitado decúbito dorsal, pernas flexionadas e voltadas para um dos lados juntas. Realize a flexão do tronco e retorne a posição inicial. Realize o mesmo exercício do lado oposto.

TIPO 5
Deitado de lado, pernas flexionadas, cotovelo apoiado no chão com o braço em 90°. Flexione o braço de cima, colocando a mão na frente do peito. Realize a flexão lateral do tronco. Retorne à posição inicial. Realize o mesmo exercício do lado oposto.

TIPO 6
Deitado de costas, com as pernas flexionadas e elevadas à 90 °. Realize a flexão das pernas sem tirar a região lombar do chão.

TIPO 7

Deitado decúbito dorsal, pernas flexionadas, braços cruzados na altura do peito. Contraia o abdômen e suba o tronco até tirar os ombros do chão. Procure não tirar a região lombar do chão. Retorne à posição inicial.

TIPO 8
Deitado decúbito dorsal, com os joelhos flexionados, braços ao longo do corpo acima da cabeça segurando em algum lugar. Contraia o abdômen enquanto traz o joelho unidos na direção do peito, levantando o quadril do chão. Retorne à posição inicial.

TIPO 9
Deitado decúbito dorsal, joelhos flexionados, mãos na nuca. Eleve e gire o tronco, alternando o cotovelo esquerdo em direção ao joelho direito e vice-versa. Mantenha as pernas imóveis durante o movimento e o abdômen contraído.

TIPO 10
Deitado decúbito dorsal, mãos sob as laterais do corpo, pernas elevadas juntas. Contraia o abdômen empurrando as pernas e os quadris para cima. Retorne à posição inicial.

TIPO 11
Deite de lado. Estenda o braço de baixo acima da cabeça. Coloque a mão oposta atrás da nuca. Perna de baixo estendida. Perna de cima, flexionada á frente do corpo. Contraia o abdômen e eleve o tronco lateralmente, usando o braço e a mão estendida como apoio.

TIPO 12
Sentado, mãos apoiadas no chão atrás do tronco ( com os dedos apontando em direção ao corpo ), braços e joelhos semiflexionados. Aproxime ao mesmo tempo o tronco e os joelhos. Volte lentamente sem colocar os pés nos chão. Os movimentos devem ser curtos e mantendo o abdômen contraído.

4 DICAS rapidas para não perder massa muscular!

Quatro dicas para diminuir o catabolismo ao acordar, durante o dia, após o treino e durante o sono. Não fique desperdiçando sua massa muscular!

1 – Use Carboidratos de Alto Índice Glicêmico ao Acordar
O uso de carbos de alto IG ao acordar é ótimo para interromper a quebra de massa muscular gerada pelo longo período sem comer. Além de interromper com eficácia o catabolismo, o pico de insulina vai potencializar a absorção dos nutrientes consumidos neste horário. Uma ótima pedida é consumir algum alimento protéico ou suplemento junto ou logo após o uso do carbo.

Exemplos de carbos de alto ig: Mel, Açúcar Mascavo, Malto, Dextrose…

2 – Use BCAAs nos intervalos das refeições.
O uso de bcaas entre as refeições vai evitar ao máximo a quebra de massa muscular, o aumento de aminoácidos na corrente sanguínea vai fazer com que o corpo fique em estado anabólico durante o dia todo.

3 – Use Vitamina C após o treino.
Após uma sessão de treino pesado, o corpo ativa diversos mecanismos de defesa e sobrevivência, um deles é a liberação do cortisol que é um hormônio catabólico, que faz com que a massa muscular seja convertida em energia para suprir as necessidades básicas do corpo. O uso da vitamina C pode diminuir a ação do cortisol, ajudando a preservar massa muscular.

4 – Use Proteínas Lentas com Gorduras Boas Antes de Dormir
O uso de proteínas lentas em conjunto a gorduras boas(ácidos graxos), vai fazer com que seu corpo se mantenha abastacido durante a noite toda. Essa mistura permite um esvaziamento gástrico extremamente lento durante a noite, fazendo com que seu corpo fique recebendo aminoácidos na corrente sanguinéa lentamente durante todo o período do sono.

Proteínas lentas: Caseína, Albumina


Gorduras boas: Castanhas

ESTRATÉGIAS NUTRICIONAIS PARA AUMENTO DA MASSA MUSCULAR

                                                                     

O aumento expressivo da massa muscular só é possível quando existe sinergia entre o treinamento, o descanso, a alimentação e uma suplementação nutricional adequada (se necessário). Quando apenas um destes fatores não está adequado, sem dúvida, o processo de hipertrofia muscular será prejudicado.

A hipertrofia ocorre apenas a partir do saldo de síntese protéica, ou seja, quando a síntese de proteínas excede a degradação protéica. Para maximizar o ganho de massa muscular, é necessário otimizar os fatores que promovam a síntese e diminuam a degradação protéica.

Um grande número de potenciais fatores pode influenciar as alterações induzidas pelo exercício sobre o metabolismo protéico muscular, incluindo tipo, intensidade, freqüência e duração do exercício, fatores hormonais, duração do período de recuperação pós-exercício de força e ingestão dietética. A ausência de uma ingestão alimentar adequada mantém a síntese protéica negativa, mesmo com a presença do exercício de força.

1. Estabeleça objetivos factíveis!
Primeiramente deve-se ter ampla consciência que sem o uso de drogas anabólicas nocivas à saúde, é praticamente impossível um ganho em massa isenta de gordura superior a dois quilos em um mês. Vale mencionar também que conforme o indivíduo torna-se cada vez mais adaptado ao treinamento, a evolução torna-se mais lenta.

2. Atenção com sua ingestão calórica!
Um dos erros mais comuns é ingerir a mesma quantidade ou até menos calorias do que se gasta, ficando com um déficit energético considerável. Essa prática certamente impedirá o processo de hipertrofia. Não se esqueça que a capacidade do músculo de formar novas proteínas musculares depende não só da oferta de aminoácidos da dieta, mas também da ingestão energética. O equilíbrio energético positivo é importante na resposta imunológica e na liberação hormonal. Para proporcionar um adequado ganho de massa muscular, deve-se ingerir em torno de 500 calorias acima do gasto energético por dia. Ou seja, se o indivíduo possui um gasto energético de 3000 calorias/dia, necessita ingerir pelo menos em torno de 3500 calorias para obter um processo anabólico. Existem alguns indivíduos/atletas que utilizam uma ingestão calórica bem mais elevada. No entanto, o risco de ocorrer um indesejável acúmulo de gordura corporal é grande.

3. Procure crescer sempre com qualidade!
Nas décadas de 1980 e 1990, era comum indivíduos que buscavam o ganho de massa muscular preocuparem-se em aumentar muito o peso corporal, ingerindo uma enorme quantidade de calorias. Essa prática provocava um aumento muito grande no tecido adiposo. Após atingir o peso desejado, iniciava-se o processo de perda de gordura. Porém, com o passar do tempo, observou-se que essa não era a forma mais inteligente, pois, na fase de definição, boa parte da massa muscular conquistada com árduo sacrifício, era rapidamente perdida. Antes de começar qualquer trabalho, para os mais gordinhos, recomenda-se diminuir o excesso de gordura corporal antes de se iniciar um processo para aumento de massa muscular. Nesse período, o indivíduo deve preocupar-se não somente com o aumento da massa magra, mas também em evitar o acúmulo de tecido gorduroso, para garantir uma fase de definição mais curta e menos árdua. Quanto menor e menos intenso for o período de definição muscular, menores as chances de perda de massa magra.

4. Faça um fracionamento correto das refeições!
Sabe-se que a alimentação causa um substancial aumento na síntese protéica e uma pequena inibição na degradação, o que resulta em um acréscimo de proteína muscular. Todavia, a resposta anabólica da alimentação é transitória, e dentro de algumas horas após o término da refeição, ou após um período de jejum, há a reversão desses dois processos (degradação > síntese). Desse modo, o ideal seria manter uma média entre cinco e sete refeições diárias, alimentando-se a cada 2,5 – 3 horas, visando garantir um contínuo estado anabólico.

5. Mantenha a ingestão de proteínas adequada em todas as refeições!
O músculo esquelético possui em torno de 50% da proteína corporal total. Seus dois componentes dominantes são a água e a proteína, na razão de aproximadamente 4:1. A proteína corporal está em constante reciclagem , com síntese de novas proteínas e degradação de antigas proteínas. As mudanças que ocorrem na massa muscular refletem alterações nas taxas de síntese e degradação protéica corporal. Quando há maior disponibilidade de aminoácidos livres, ocorre ativação das taxas de síntese protéica. Porém, à medida que essa disponibilidade cai, o organismo passa a usar as proteínas estruturais, ativando as taxas de degradação protéica. A quantidade protéica necessária para o indivíduo que treina com alto volume e/ou intensidade deve ser oferecida durante todo o dia, devendo ser distribuída em todas as refeições. Essas proteínas devem oferecer, sobretudo, aminoácidos essenciais (proteínas de alto valor biológico) para que sejam utilizadas no crescimento muscular. Alimentos como aves, carne bovina magra, peixes, lacticínios desprovidos de gordura e ovos devem fazer parte de todas as refeições diárias. Quando houver impossibilidade da utilização de um desses alimentos, seja por dificuldade de transporte e/ou falta de tempo, recorrer a suplementos protéicos pode ser uma boa medida. Isso não significa que a hipertrofia muscular somente será obtida com a ingestão de uma quantidade exacerbada de proteínas. Recomenda-se em torno de dois gramas de proteína para cada quilo de peso corporal. Um indivíduo com 90 kg deveria ingerir em torno de 180 gramas de proteínas ao dia. Esta quantidade seria suficiente para aqueles indivíduos mais prudentes/inteligentes que ficam distantes de qualquer droga anabólica. Sem dúvida, o uso dessas drogas otimiza muito a síntese protéica, tornando necessária uma ingestão protéica bem mais elevada.

6. Tenha um bom equilíbrio de todos os nutrientes!
Muitos indivíduos ainda preocupam-se somente com a ingestão protéica, esquecendo da importância dos outros nutrientes. A dieta deve conter quantidades adequadas de proteínas, carboidratos e lipídios, variando de acordo com características individuais e fase do treinamento. Outro grande erro é negligenciar a ingestão de micronutrientes (vitaminas e sais minerais). A deficiência de uma vitamina ou de um sal mineral na dieta pode interferir diretamente no ganho de massa muscular, mesmo que a dieta contenha quantidades adequadas de macronutrientes. Portanto, nunca deixe de lado as frutas, verduras e legumes.

7. Se alimente corretamente também nos dias de descanso!
Muitas pessoas ainda acham que a dieta deve ser seguida adequadamente somente nos dias em que houver treinamento com pesos. No entanto, não se deve esquecer que a degradação protéica dos grupamentos musculares solicitados durante o exercício de força permanece elevada por até 24 horas, e a síntese protéica muscular permanece acima dos valores basais em média por até 24-36 horas. Ou seja, mesmo nos dias com ausência de treinamento (descanso), ocorre a hipertrofia muscular. O ideal é escolher somente um dia da semana, normalmente aos domingos, para comer o que quiser e gostar (logicamente sem grandes exageros). Nos outros seis dias da semana, a dieta deveria estar o mais próximo do ideal possível.

8. Administre a quantidade e o tipo corretos de carboidratos!
Tenha em mente que existem diferentes tipos de carboidratos, a principal fonte de calorias no organismo. Eles podem ser simples e complexos. Quanto mais complexos, mais demoradamente eles “queimam” e mais eficiente e sustentada será a liberação de energia. Já os carboidratos simples liberam energia rapidamente. Os carboidratos complexos existem em cereais, tubérculos, massas e pães. Já os carboidratos simples estão presentes em frutas e no açúcar de mesa. No entanto, deve-se também considerar sempre o índice glicêmico desses alimentos. Esse índice reflete o impacto que determinado tipo de carboidrato exerce sobre a glicose sangüínea. Salvo na refeição imediatamente após o treinamento, deve-se preferir sempre carboidratos de baixo índice glicêmico. Batata-doce, cará, inhame, pão integral, arroz integral, macarrão integral e aveia, por exemplo, são boas opções. Tanto o excesso, quanto a ausência de carboidratos na dieta, trariam conseqüências indesejáveis. A primeira situação proporcionaria um indesejável acúmulo de gordura e a segunda atrapalharia consideravelmente o ganho de massa magra, além de não ser condizente com a saúde.

9. Ingira a quantidade correta de gorduras!
Ao contrário do que muitas pessoas ainda pensam, em função da má publicidade, a gordura é um macronutriente essencial em nossa dieta. Uma alimentação deficiente em gorduras não é condizente com uma boa saúde, pois elas auxiliam no processo digestivo, transporte de vitaminas lipossolúveis, compõem a estrutura de todas as membranas celulares e ainda são precursores de diversos hormônios. E ainda, diversos estudos comprovam que a ingestão adequada/suplementação de ômega 3 otimiza a hipertrofia muscular. É interessante manter um aporte lipídico entre 15 e 25% das calorias provenientes de toda dieta. Apenas em torno de 1/3 destas deveriam provir de gorduras saturadas, sendo que os 2/3 resultantes deveriam provir de gorduras monoinsaturadas e de gorduras poliinsaturadas.

10. Não se esqueça das fibras alimentares!
Fibra alimentar é o termo geral para designar os diversos polissacarídeos de carboidratos encontrados nas paredes das células vegetais. Por serem resistentes a enzimas digestivas, eles deixam resíduos no trato digestório. As fibras alimentares são encontradas em duas formas básicas: solúveis e insolúveis em água. As fibras solúveis incluem gomas e pectinas, enquanto as fibras insolúveis são: celulose, hemicelulose e lignina. As fibras insolúveis atravessam todo o trato gastrintestinal sem serem metabolizadas, mas as fibras solúveis podem ser metabolizadas no intestino grosso. Dietas ricas em fibras parecem evitar doenças como câncer de cólon e hemorróidas. Os alimentos à base de trigo e verduras são boas fontes de fibra insolúvel, enquanto aveia, leguminosas, legumes e frutas são excelentes fontes de fibras solúveis. Recomenda-se uma ingestão entre 20 e 30 gramas de fibras diariamente.

11. Esteja sempre bem hidratado!
A água representa entre 60 e 70% do peso corporal do homem, portanto, é um nutriente de fundamental importância para a vida. Deve-se manter uma ótima ingestão de água durante todo o dia, e não apenas durante a atividade física. A quantidade recomendada depende de fatores individuais e a ingestão deve ser a mais fracionada possível, já que a sede não é um bom indicador de hidratação. Normalmente, quando sentimos sede, significa que nosso organismo está apresentando uma redução em torno de 2% de seus líquidos corporais. Lembramos que a água é o melhor e mais importante diurético existente! Um ótimo aporte hídrico é fundamental para a hipertrofia muscular, além de manter sua saúde.

12. Não se esqueça dos antioxidantes!
Com objetivo de prevenir o estresse oxidativo, o organismo apresenta um grande número de antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos, que previnem a formação das espécies reativas de oxigênio ou são capazes de eliminar tais substâncias . Estudos demonstram que o trabalho muscular intenso gera maiores quantidades de radicais livres de oxigênio, os quais, se não forem devidamente neutralizados, podem iniciar um processo deletério nas células e tecidos, chamado estresse oxidativo. Este pode levar à destruição de lipídios, proteínas e ácidos nucléicos, causando diminuição da performance física, fadiga, estresse muscular e overtraining . Algumas pesquisas indicam que a quantidade fisiológica de antioxidantes pode não ser suficiente para prevenir o estresse oxidativo induzido pelo exercício e que antioxidantes adicionais podem ser necessários para reduzir o estresse oxidativo, o dano muscular e o processo inflamatório. Aqui, podemos destacar a vitamina C e a vitamina E. A administração de antioxidantes, como as vitaminas C e E, podem reduzir a lesão oxidativa causada pelo exercício. O ótimo desenvolvimento muscular não pode ser acompanhado de um estresse oxidativo acentuado, pois criaria situações adversas para o metabolismo celular. Conseqüentemente, cresce a importância da suplementação antioxidante – desde que bem orientada – no sentido de manter íntegras as membranas celulares durante o exercício.

13. Inclua alimentos funcionais em sua dieta!
Atualmente, muito se pesquisa sobre alimentos funcionais, ou seja, aqueles que possuem elementos benéficos à saúde, à capacidade física e ao estado mental, além dos nutrientes básicos de uma alimentação saudável. Podemos citar: vinho tinto, chá verde, molho natural de tomate, alho, oleaginosas, cebola, temperos naturais (manjericão, alecrim, orégano), linhaça e cereais integrais.

14. Alimente-se antes do treinamento!
É conveniente realizar uma refeição sólida em torno de 60 a 90 minutos antes do treinamento. Este período é bem variável, pois enquanto algumas pessoas podem apresentar um ótimo rendimento realizando uma alimentação sólida apenas 30 minutos antes do exercício, para outras essa prática pode ser desastrosa. Portanto, a individualidade sempre deverá ser respeitada. Essa refeição deveria conter uma quantidade adequada de carboidratos complexos e proteínas, além de ser reduzida em fibras, frutose e gorduras. Nesse momento, uma refeição com a quantidade adequada de carboidratos aumenta de forma significativa o conteúdo de glicogênio nos músculos e no fígado, constituindo um importante fator para melhorar o desempenho.

15. Alimente-se depois do treinamento!
Imediatamente após o treinamento, é interessante realizar uma refeição o quanto antes, para auxiliar no processo de recuperação e evitar o catabolismo. Essa prática promoverá melhor perfil hormonal anabólico, diminuição da degradação protéica miofibrilar e rápida ressíntese de glicogênio. A fim de garantir maior praticidade, o uso de suplementos, nesse caso, é bem interessante, pois além da dificuldade de transporte, observa-se em treinamentos mais intensos, o que é conhecido como anorexia pós-esforço, dificultando o processo alimentar. Após um período de no máximo 60 minutos, é interessante realizar uma refeição contendo uma boa quantidade de proteínas de alto valor biológico, carboidratos complexos, e restrita ao máximo em gorduras. Nesse momento, os níveis sangüíneos do hormônio anabólico insulina encontram-se elevados, o que propicia uma ótima absorção dos nutrientes ingeridos.

16. Escolha a melhor suplementação alimentar!
Deixemos bem claro que a suplementação alimentar depende exclusivamente da alimentação do indivíduo. Não é possível realizar a prescrição de um suplemento sem antes ter sido realizada uma análise minuciosa sobre a dieta, necessidades nutricionais, treinamento, dados antropométricos, etc. Infelizmente observamos que a maior parte dos suplementos são indicados ao “pé do ouvido”, sem o devido controle sobre esses fatores. E mais: normalmente quem faz a prescrição é o próprio dono da loja de suplementos ou algum amigo de academia. É impossível fazermos um ranking dos melhores suplementos alimentares, pois o que pode ser fundamental para alguém, pode ser totalmente desnecessário para outro. Por exemplo, uma pessoa que não possui a menor possibilidade de realizar as refeições intermediárias devido ao montante de trabalho se beneficiaria muito com uma refeição líquida. Já para outra pessoa que possui uma rotina diária tranqüila, o uso de refeições líquidas é desnecessário. No entanto, dois momentos peculiares em que a suplementação realmente é muito interessante para todos aqueles que visam uma hipertrofia muscular (exceto iniciantes), seria antes e após o treinamento. O uso de maltodextrina acompanhado de uma pequena quantidade de whey protein proporcionaria um melhor rendimento associado a um aumento na síntese protéica. Para aqueles indivíduos com um nível mais avançado, devido à alta intensidade do treinamento, além de maltodextrina e whey protein , o uso de BCAAs e glutamina parece ser interessante. Ainda para os indivíduos em nível avançado, a inclusão de outros suplementos, tais como o HMB em determinados períodos também pode ser útil. Já imediatamente após o treinamento, recomenda-se o uso de um shake contendo proteínas de rápida absorção ( whey protein ), além de uma mistura de carboidratos com alto índice glicêmico (dextrose e maltodextrina). Esses valores são variáveis de acordo com cada indivíduo, mas como parâmetro, em torno de 1 grama de carboidratos por kg de peso corporal (50% maltodextrina e 50% dextrose) e 0,5 gramas de proteínas hidrolisadas por kg de peso corporal parece ser o suficiente para garantir uma ótima ressíntese de glicogênio, uma excelente liberação do hormônio anabólico insulina, otimizar a síntese protéica e interromper a proteólise. Em nível avançado, pode-se ainda enriquecer essa solução com BCAAs, glutamina e HMB, dependendo de sua disponibilidade financeira.

CONCLUSÃO

A pergunta mais comum entre os praticantes de musculação é: qual o segredo para aumentar a massa muscular? A resposta é uma só: conhecimento! Este artigo teve por objetivo colocá-lo no caminho, pois o processo do conhecimento é uma jornada sem fim. Por isso, que a cada dia aqueles que se engajam em um processo sério de treinamento adquirem corpos cada vez mais perfeitos e os bodybuilders estão cada vez maiores e mais definidos. Procure estar sempre atento e cuidado para não absorver informações sem fundamento. Sempre procure a orientação de um profissional especializado.


Rodolfo Anthero de Noronha Peres - Nutricionista Esportivo - CRN8 2427

terça-feira, 31 de agosto de 2010

7 alimentos que prolongam a vida

A fórmula da juventude pode ser servida à mesa. Com benefícios comprovados, estes poderosos nutrientes vão ajudá-la a melhorar a saúde e redobrar a disposição e o bem-estar. Bom apetite!





1. TOMATE FORTALECE A MEMÓRIA



Já se sabe que ele é rico em licopeno, antioxidante que previne o câncer e impede a formação do mau colesterol. Mas um estudo recente, da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, comprovou que o tomate também é fonte de ácido ferúlico, que preserva os neurônios da degeneração provocada pelo stress oxidativo, protegendo contra os males de Alzheimer, de Parkinson e a demência senil. "Duas unidades por dia são suficientes para retardar o aparecimento dessas doenças em quem apresenta predisposição genética a elas", diz o endocrinologista Wilmar Accursio, presidente da Sociedade Brasileira de Antienvelhecimento. Como o fruto é um dos alimentos que mais retêm agrotóxicos em sua casca, prefira os orgânicos.

2. ALHO AUMENTA A IMUNIDADE



Rico em componentes que ativam o sistema imunológico e combatem vírus, bactérias e fungos que causam infecções, o alho pode agir como coadjuvante no tratamento de resfriados, gripes e aftas, por exemplo. "Além disso, graças aos compostos fitoquímicos (alicina e ajoeno), o alimento ajuda a baixar os níveis de açúcar no sangue e tem ação antioxidante importante no controle do câncer", afirma o endocrinologista Filippo Pedrinola, de São Paulo. Seus compostos ainda inibem a produção do mau colesterol e impedem a arteriosclerose - o espessamento da parede das artérias causado pelo depósito de gorduras. Para colher os benefícios, o médico sugere a ingestão diária de 600 a 900 miligramas de alho cru amassado (um dente grande ou dois pequenos).

3. FRUTAS VERMELHAS PROTEGEM CONTRA O CANCÊR



Amora, framboesa e morango contêm ácido elágico, que evita o envelhecimento precoce das células e a formação de tumores, segundo pesquisa da Universidade de Brasília publicada em 2006. Além disso, essas frutas têm flavonóides, com propriedades antiinflamatórias, antialérgicas e anticancerígenas. Nesse grupo, Jocelem Salgado, presidente da Sociedade Brasileira de Alimentos Funcionais, destaca o mirtilo, que ajuda a reverter o declínio das funções cerebrais e previne cataratas e glaucoma. A nutricionista Vanderlí Marchiori, de São Paulo, sugere o consumo diário de duas taças com um mix de frutas vermelhas (de preferência, orgânicas), um copo de suco (vale usar frutas congeladas) ou duas xícaras de chá feito com as folhas.

4. CASTANHA-DO-PARÁ RETARDA O ENVELHECIMENTO



Ela é fonte de vitamina E e selênio, que colaboram para frear a produção de radicais livres, desacelerar o envelhecimento e reduzir o risco de doenças do coração. O mineral, ingerido em doses recomendadas (entre 55 e 70 gramas por dia), evita a propagação do câncer, atua no equilíbrio do hormônio da glândula tireóide e fortalece a imunidade. Um estudo conduzido por pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e professores da Universidade Federal do Acre comprovou a eficácia da castanha e de alimentos enriquecidos com farinha de castanha-do-pará na recuperação de crianças desnutridas na Amazônia. "Uma unidade por dia é capaz de suprir as necessidades diárias de selênio", diz Vanderlí Marchiori.

5. MAÇA ACALMA O ORGANISMO


O que não faltam são razões para consumir a fruta, de preferência com casca e tudo. Uma unidade contém 85% de água em sua composição e 5 gramas de fibras solúveis e insolúveis, o que significa entre 15 e 20% da dose diária indicada para que o organismo funcione bem. Mas o poder maior da fruta está na quercitina, fitonutriente que reduz os riscos de desenvolver doenças cerebrovasculares e câncer no estômago, fígado e pulmão, principalmente. Cientistas do Núcleo de Pesquisa em Alimentos Funcionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul descobriram ainda que as pessoas que comem pelo menos cinco maçãs por semana respiram e dormem melhor e apresentam menos probabilidade de ter problemas na garganta.

6. LINHAÇA CONTROLA A OSCILAÇÃO HORMONAL



O alimento é extremamente rico em ácidos graxos ômega 3, baixa o colesterol ruim e a taxa de triglicérides. Estudos recentes atribuem à linhaça propriedades que ajudam a controlar os hormônios. Ela amenizaria os efeitos da TPM e os fogachos da menopausa. "Além disso, a semente é um alimento biogênico, ou seja, é capaz de guardar informações genéticas para a formação de novos seres e, portanto, também funciona como um revitalizante poderoso das funções físicas e mentais", diz a química Conceição Trucom, autora do livro A Importância da Linhaça na Saúde (editora Alaúde). Ela recomenda ingerir uma colher de sopa da semente por dia, polvilhada sobre saladas ou iogurtes ou misturada a pães e bolos.

7. IOGURTE PREVINE DOENÇAS


O valor desse alimento está nos 6 milhões de bactérias probióticas por mililitro. "Além de equilibrar a flora intestinal, elas auxiliam no trabalho de absorção dos nutrientes", diz a endocrinologista Alessandra Rascovski, de São Paulo. No livro A Dieta Perricone - Aprenda a Perder Peso e Cuidar da Pele e da Saúde ao Mesmo Tempo (editora Campus), o dermatologista americano destaca que o consumo regular de alimentos probióticos previne infecções causadas por fungos, melhora a imunidade, controla o colesterol e reduz o risco de câncer. Um copo de iogurte por dia já traz todos esses benefícios desde que não tenha corantes, conservantes, espessantes nem adição de açúcar - tudo isso pode atrapalhar a sobrevivência das bactérias no organismo.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE TREINAMENTO

1. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE TREINAMENTO:

1.1 Princípio da Individualidade-Não existem indivíduos iguais, portanto não existirá uma fórmula que, como uma receita de bolo, dê um resultado exatamente igual para diferentes atletas. Você deve conhecer os seus pontos fortes e fracos, a ponto de poder entender o que é adequado ou não ao seu treinamento, respeitando essas diferenças individuais. Cada um tem uma necessidade maior ou menor de descanso pelo sono, cada um tem uma resposta diferente à sobrecarga física e cada um tem uma resposta psicológica diversa no decorrer do treinamento.


1.2 Princípio da Adaptação-Ao ser estimulado, através de uma sessão de treinamento, o corpo responde procurando se adaptar ao novo esforço e, os resultados serão tão positivos quanto adequados sejam o descanso e a alimentação. E aí vem a importância entre o equilíbrio entre o trabalho e a recuperação, pois de nada valerá empenho durante as sessões de treinamento se o período de descanso e recuperação não for adequado. Veja os gráficos abaixo:







1.3 Princípio da Inter-relação entre Volume e Intensidade-Isto quer dizer, basicamente, que após um programa básico de volume, deve-se introduzir um programa de trabalho com intensidade, reduzindo-se, então, o volume; e assim sucessivamente. Esta alternância de trabalho com volume (quantidade) e intensidade (qualidade) vai levar ao progresso nos resultados.





Técnicas Avançadas de Treinamento do peso

Visão global

A seguir, são técnicas avançadas do treinamento de peso. A maioria das técnicas deve ser utilizado apenas pelos estagiários , com anos de experiência em treinamento de peso. Muitas técnicas só podem ser executados quando orquestrada com maior , esquemas estrategicamente planejada. Várias técnicas só devem ser utilizados na ocasião, se houver, durante breves períodos de planejado overreaching Considerando que outras técnicas, tais como a periodização, são aplicadas durante todo o ano . Algumas destas técnicas são relíquias do passado com eficácia questionável . Muitas técnicas avançadas do treinamento de peso pode estagnar o progresso na verdade , aumentam o risco de lesão, ou diminuir a aderência do exercício , quando utilizado por iniciantes e alguns estagiários intermediária. Beginner e estagiários de peso intermediário são referidos Formação Orientações Peso.

Super Sets

Execução de um exercício conjunto imediatamente após uma sessão de exercícios diferentes. Quase sem descanso é tido entre os exercícios (jogos), só que é levado a entrar em posição para o segundo exercício .

Super Set Antagonist

grupo muscular antagonista Performáticas em conjunto super (por exemplo : Leg Extension / Leg Curl). Desafios da resistência muscular geral.

Pré -exaustão Super Set

Realizando um exercício isolado imediatamente antes de um exercício composto para o mesmo grupo muscular (por exemplo : Peito Fly / Chest Press). Desafios endurance muscular local.

Giant Set

Realizar três (Tri -set) ou mais conjuntos de exercício em sucessão com quase nenhum descanso . Veja também algo relacionado treinamento em circuito método.

Rest Pause

Realizar quantas repetições possíveis , descansando por alguns segundos , em seguida, executar a repetição adicional ( s)

Stripping

A técnica de fazer uma pausa de descanso envolvendo peso a ser diminuído após repetições ainda não pode ser executada. O exercitador só descansa o suficiente para permitir a resistência a ser reduzida de forma segura. Se uma barra carregada é usado, normalmente de dois observadores, simultaneamente, retirar o peso de cada lado. Se uma máquina de peso , com um peso de pilha é usado, o exercitador pode rapidamente diminuir a resistência si.

Abaixo o Rack

A técnica de stripping utilizando halteres ou barras fixas . O exercitador executa tantas repetições quanto possível, define o peso para baixo, imediatamente agarra uma leve resistência , executa tantas repetições possível. Um ou mais gotas de peso pode ser prescrito.

Partials

Executando inferior gama completa de movimento em um determinado exercício . Semelhante ao Isometric Training, A resistência é maior em toda a específica amplitude de movimento exercido com até 20 % em torno de estouro ângulos articulares . O racional para variar parciais .

Isometric Training

Exercício isométrico envolve contração contra uma resistência imóvel. A força é maior no ângulo específico de esforço com até 20 % em torno de estouro ângulos articulares . Em outros ângulos articulares , não há um aumento correspondente na força. A utilização de exercícios isométricos é amplamente praticada em reabilitação de ferimento ou recondicionamento. treinamento isométrico é normalmente aplicado quando a série completa de exercícios do movimento contrário pode agravar uma condição ou doença se for introduzido demasiado cedo no processo de Raabe . Isometrics também são usados por levantadores de peso para furar break points , um ângulo específico na amplitude de movimento em que o movimento suave é difícil por causa da força insuficiente. Eles podem usar uma contração isométrica contra uma resistência imóveis para aumentar a força neste momento furar de forma que uma elevação suave coordenada pode finalmente ser realizado através de uma gama completa de movimento . Veja também Contração isométrica.

Super Slow

Super formação lenta envolve a realização de repetições de uma forma muito lenta controlada. Esta mais vezes aumentar a tensão resistência contínua tensão muscular. Estudos que demonstraram maior ganho de massa muscular têm sido criticados pela metodologia defeituosa (Fleck e Kramer, 2004). Como outras técnicas , podem alterar a velocidade de formação re- estimular o progresso através da introdução de variação se os objetivos de treinamento estão fechados para esse tipo de resistência muscular sustentada nesses exercícios grupo muscular particular por este meio (ver Variação Desvio). Executando exercícios lentamente pode prejudicar o desenvolvimento de energia. Esta técnica pode ser útil para indivíduos suscetíveis a uma lesão (ou seja: a osteoporose , o prejuízo passado) e habilitados para o exercício por um médico.

Repetições forçadas

repetições forçadas são assistidos por um movimento sócio do treinamento , ou spoter . Eles normalmente são realizadas com o peso pesado ou perto do fim de um jogo depois de uma falha .

Como outros métodos similares de formação avançada, repetições forçadas podem levar a overtraining se for utilizado por um período prolongado de tempo. repetições forçadas podem trazer progresso sobre a curto prazo , mas o progresso mais sustentável pode ser alcançada com pequenos aumentos sistemáticos de repetições e de resistência ( ou seja, aumento de peso de 5-10% quando 12 representantes foram atingidos ). Nosso corpo se adapta a pequenos aumentos progressivos de intensidade e duração. A intensidade do quarto colocado na reps forçado é difícil de regular de forma progressiva, podendo , conseqüentemente, prejudicando o progresso a longo prazo. progresso a longo prazo vem persuadindo o progresso ao invés de forçar o progresso. Mais estagiários podem utilizar técnicas avançadas , tais como periodização, luz / exercícios pesadosE mudanças periódicas exercício para romper os pontos quentes . Ver critérios de adaptação.

Na década de 80 , o Dr. Franco Columbo escreveu um artigo condenando o uso de repetições forçadas . Franco Columbo , o ex- Mr. Olympia, já foi considerado o mais forte fisiculturista do mundo. Foi teorizado que o uso excessivo de repetições forçadas , com peso muito pesado pode ensinar essencialmente os músculos a falhar prematuramente . O treinamento de força envolve uma adaptação neurológica (desenvolvimento motor , a eficiência de contração ) , bem como uma adaptação morfológica. O uso repetido de repetições forçadas , com peso muito pesado , foi pensado para ativar prematuramente o órgão de Golgi do tendão. Foi proposto que a ativação do órgão tendinoso de Golgi inibe a contração muscular para proteger o músculo de uma lesão percebido. Além disso, o órgão tendinoso de Golgi reflexo é pensado para ser ativado durante a FNP trechos. Ver Tony 's Shield refutação.

Parece que a abstinência de repetições forçadas podem aumentar o potencial para que o atleta completar a repetição muito difícil passado. Se os representantes são obrigados a ser realizada, sugere-se reservar a sua utilização apenas uma vez por mês antes mudando os exercícios, ou no final de um meso- ciclo. Veja também Pedir um Spot e Engano.

Negativas

O exercitador lentamente abaixa uma resistência muito forte por meio da fase excêntrica e de exercício. Embora, não seja considerado negativo , um parceiro de treinamento auxilia o exercitador através da fase concêntrica de um exercício (ver Repetições forçadas acima ), de modo que o atleta pode completar negativos adicionais. O exercitador pode diminuir (o que exige a contração excêntrica ), aproximadamente 20% mais carga do que seria capaz de levantar (o que exige contração concêntrica ). Negativos são mais frequentemente utilizadas com repetições submáximas perto do fim de um jogo entre as repetições forçadas .

Priorização

Priorização envolve enfatizando o desenvolvimento, força, poder, ou outros específicos componente da aptidão de um determinado grupo muscular ou movimento. Priorizando podem ser aplicadas no esforço superar uma fraqueza ou apenas para um movimento particular ênfase / habilidade motora para alcançar um objetivo específico. técnicas de priorização podem incluir:

Programação exercício (s) que enfatizam o grupo muscular desejado ou circulação de habilidades motoras / mais perto do início do treino
intensidade maior pode ser gasto em exercícios no início do treino quando o corpo não é tão fatigado
Executar o exercício (s) adicionais para o grupo muscular alvo ou movimento / habilidade motora .
Execução de outras técnicas avançadas para o exercício (s) que envolvem o grupo muscular específico ou movimento / habilidade motora
Intermediário ao avançado estagiários podem aplicar técnicas de priorização. Iniciantes devem esperar até que eles desenvolveram um nível básico de fitness e aprendi que os grupos musculares ou movimentos habilidades / motor não responderam tão favorável a um programa de formação equilibrada.

Periodização

Periodização é a prática de variados estímulos de treinamento para melhorar a aptidão a longo prazo e ganhos de performance. Para os estagiários avançado , a periodização é mais eficaz do que o treinamento com uma intensidade e duração fixa ( Bompa , 1990). Ver Exemplos Periodização. Em contraste com os novatos parecem alcançar maiores progressos , com um programa com um simples programa de resistência progressiva linear (Hoffman 2003). Veja também Variação. programas de periodização tradicional variada intensidade e volumes entre os mesociclos . Mais programas periodização moderna implementar variações entre microciclos (diariamente ondulante programas periodizado ) também, e parecem ser mais eficazes (Rhea 2002).

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Período de Recuperação

A recuperação entre as séries de um exercício, entre os exercícios e entre as sessões de treinamento é um fator tão importante quanto o próprio treinamento. Os períodos de descanso permitidos entre as séries e entre os exercícios durante uma sessão são em grande parte determinados pelos objetivos do programa de treinamento.

Se você não der o tempo adequado para recuperação o seu progresso será prejudicado. Isso vale para qualquer atividade física, seja musculação, corrida, ciclismo, aeróbica, qualquer coisa. Se você quiser melhorar em sua atividade deve descansar o tempo necessário para que as transformações adaptativas aconteçam.

Um estudo realizado pelo grupo de pesquisa da Nautilus demonstrou que o tempo de recuperação necessário varia imensamente de pessoa para pessoa. Algumas pessoas que participaram no estudo se recuperavam em algumas horas enquanto outras precisavam de até uma semana. É claro que essas são exceções, extremos de um lado e de outro, e que a maioria das pessoas se encaixam num meio termo.

Para se saber qual o ideal para cada um deve-se experimentar, dando tempos de descanso diferentes e analisando o resultado, até que se encontre o período ideal. Isso é muito importante para evitar o estado em que o corpo não consegue se recuperar de um treinamento eficientemente chamado de overtraining.

Normalmente antes desse ponto o corpo fornece avisos de que está sendo usado acima de sua capacidade. Falta de interesse no treinamento é um dos sinais que devem ser levados em conta. É normal sentir falta de entusiasmo algumas vezes, todos tem aqueles dias em que preferem não treinar, isso pode ser por que se teve um dia muito cansativo, ou por que a saúde não está 100 %. Mas quanto a vontade de treinar é uma rara exceção e não a regra, quando isso se repete com freqüência pode ser sinal de que você está treinando demais e precisa descansar mais. Tire pelo menos uma semana de descanso e você voltará com toda energia aos treinamento.

Outro fator é a idade. Normalmente quando ficamos mais velhos o tempo de recuperação aumenta. Se se quiser ter uma longa vida atlética é necessário ajustar o treinamento e o descanso para evitar que lesões façam com que você tenha que parar de praticar atividade física.

O envelhecimento com o qual estamos acostumados e que consideramos normal é conseqüência de falta de atividade física. Através de um programa bem elaborado é possível manter um ótimo nível de condicionamento físico até idades avançadas. É possível ter aos 60 anos um condicionamento melhor do que pessoas sedentárias de 20 anos.

Sem querer estabelecer regras fixas para descanso, especialistas sugerem os seguintes critérios para determinação do tempo de descanso entre as sessões de treinamento :

O período tradicionalmente seguido para a recuperação entre as sessões para um determinado grupo muscular é de um dia. Esta ainda é uma boa regra geral, apesar de algumas evidências indicarem que outros padrões para as sessões de treinamento e os períodos de recuperação são igualmente benéficos.

Objetivando-se a hipertrofia muscular recomendo sempre um intervalo de no mínimo 72 horas para o grupo muscular treinado voltar a ser solicitado.

Objetivando-se endurance, recomenda-se o treinamento em circuito , com períodos curtos de descanso ( menos de 30 segundos ), com cargas relativamente leves mas que solicitem um estímulo muscular.

Objetivando-se o desenvolvimento da resistência muscular localizada um intervalo muito utilizado é de 30 segundos entre as séries.

Em se tratando de períodos de recuperação é de suma importância levarmos em consideração o princípio da individualidade biológica considerando que nenhum organismo é igual a outro, impossibilitando assim uma classificação rígida do tempos necessários para a recuperação total do organismo.

da para Crescer sem Suplementos??




Crescer sem Suplementos




Uma pessoa pode ter ganhos consideráveis sem o uso de suplementos ?

A resposta para esta pergunta é: depende!

Como é a sua rotina diária ?

Para uma pessoa que trabalha, estuda ou por algum motivo tem uma rotina diária muito ocupada. Levar uma marmita com um belo bife e batata doce as vezes se torna inviável, tanto pelo desconforto como pela falta de praticidade. Neste caso não existe outra alternativa a não ser levar um shaker discreto com pó proteico e carboidratos que pode ser preparado e consumido em poucos minutos. Neste caso o suplemento é extremamente útil e pode previnir com eficácia a perda de massa muscular e manter o corpo em estado anabólico.

Só que existem aquelas pessoas com tempo livre suficiente para fazer de 6 a 7 refeições sólidas por dia, mas que por algum motivo(preguiça e falta de determinação), tentam tampar os buracos da sua dieta mal feita com a suplementação. Isto além de ser perda de tempo, é um belo desperdício de dinheiro.

Suplemento é apenas um complemento para uma dieta bem elaborada, tem pessoas que seguem uma rotina onde a dieta é o suplemento e a suplementação é a dieta. Isto é ridículo, suplemento não é comida.

Tipos de Suplementos e Como Usá-los Corretamente

Suplementos Protéicos

Ex: Whey Protein, Albumina, Caseína, Proteína da Soja

São extremamente úteis em horários onde uma refeição sólida se torna inviável. Podem ser usados em conjunto a um carboidrato de baixo índice glicêmico(aveia em pó), para substituir uma refeição e aumentar a ingestão de calorias.

Creatina

A creatina é encontrada em alimentos como a carne e também é criada pelo nosso próprio corpo. Porém o nosso corpo cria apenas 1g de creatina por dia e para conseguir 3g de creatina através da alimentação é necessário comer 1 kilo de carne vermelha por dia. É muito mais prático suplementar com uma simples colher de chá de 5 gramas através do suplemento de creatina.


Vitaminas e Minerais
Manter uma dieta com as quantidades necessárias de proteína, carboidratos e gorduras já é uma tarefa complicada, e fazer com que essa dieta seja variada o suficiente para suprir todas as necessidades de vitaminas e minerais complica mais ainda. É muito mais fácil tomar apenas um comprimido de um suplemento polivitamínico que contem todas as vitaminas e minerais necessários.


Conclusão

Uma pessoa que não use nenhum tipo de suplemento pode ser ter os mesmos ganhos de uma pessoa que faça uso de suplementos alimentares, basta ter tempo e poder conciliar a dieta com o treino e os afazeres diários. Porém, vimos que uma dieta bem elaborada em conjunto com os suplementos certos pode trazer grandes resultados e de uma maneira mais prática e fácil.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

TREINO PESADO


Treinar pesado sempre foi uma constante de quem gosta do esporte e do mesmo jeito acabou se tornando o paradigma de quem não conseguia resultados, o mais conhecido: se você não treina pesado, não tem resultados, que hoje popularizamos e adaptamos para o NO PAIN NO GAIN.

Para confirmar tal tendência nos anais da história ficou a frase de um lutador, chamado Alexander Karelin: “Eu treino em todos os dias da minha vida como você nunca treinou sequer um dia da sua”. Ele foi somente o maior lutador de wrestling da história, com 3 títulos olímpicos em 13 anos de invencibilidade em campeonatos nacionais e internacionais… mas infelizmente faltou ele explicar o que é que é treinar pesado de fato.

O bodybuilding precisa ser analisado segundo padrões característicos do esporte porque treinar pesado pode ter uma série de interpretações e nesta oportunidade vamos discutir fisiologicamente e biomecanicamente a função de cada tipo de treino para o bodybuilder e quais os benefícios e riscos que cada tipo de treino acarreta.

Primeira pergunta: preciso treinar pesado?

Sim, precisa. Treinar pesado significa ativar adequadamente o músculo para que este alcance um limiar de modificação da sua força ou capacidade de retenção de nutrientes. Podemos entender estas duas grandezas como capacidade de recrutamento neuromuscular – o numero máximo de células musculares você consegue utilizar num único comando de contração – e capacidade de recrutamento seqüencial de sarcômeros, o que faz com que você consiga reter mais nutrientes intramusculares e diante de uma dieta adequada, pode significar mais volume e densidade musculares.

Quanto preciso treinar pesado? Há algum modelo a seguir?

Esta é outra situação que torna o treinador fundamental: o principio da individualidade, que entende que pessoas diferentes diante de um mesmo estímulo tem resultados diferentes. Bodybuilding não é receita de bolo, é por isso que batalho tanto pela criação da cultura de se ter um treinador pessoal: somente um profissional competente e atento, que acompanhe o esportista, é capaz de reagir modificando as variáveis de treino em ordem de manter o ganho constante.

Treinar pesado é colocar muito peso?

As vezes sim. Veja, trabalhar a resistência de um músculo que não tem força, isto é, não tem função neurológica adequada é como achar que se você colocar uma roupa de bombeiro numa bailarina vai ensiná-la a apagar incêndios (ou vice versa... porque duvido que um bombeiro, por melhor que seja, consiga dançar o lago dos cisnes só por intuição ao estar vestido de bailarina...).

Em determinadas épocas do ano, e cada treinador tem seu protocolo, mesmo os esportistas mais tímidos tem de treinar exercícios de base, educativos e claro, força. Sendo assim, a força a ser treinada não significa o número de kilogramas a serem levantados, e sim a capacidade individual de cada um em trabalhar além do seu limite, que pode ser um sujeito que faz 200kg de supino treinar com 240kg ou um outro que suporta 10kg de supino treinar com 14kg... entendeu? É relativo: cada qual tem seu limiar e capacidade física individual, que precisa ser estimulado. Logo, não crie imagens falsas.

Treinar força é necessário para qualquer um que pratica atividades físicas em determinadas épocas do ano, e o objetivo não deve ser uma kilogramagem, e sim atingir o seu limite. (Mas se você tem interesse em saber, alguns treinadores falam que índices atléticos de alta performance giram em torno de um supino com o dobro do peso corporal e um agachamento em torno de 3x o peso corporal para 1RM)

Mas não vou me machucar?

O risco de lesão é inerente de cada esporte. E sabe quem é meu maior paciente de trauma esportivo? O homem que não “faz academia” por que tem medo de se machucar mas bate uma bola com os amigos... é típico! Na terceira ou quarta mudança de sentido correndo no campo: bum! Vai embora mais um ligamento cruzado anterior do joelho, cujo tratamento definitivo é a reconstrução cirúrgica artroscópica... se ele soubesse que o joelho não treinado acaba por colocar excesso de stress em suas estruturas estabilizadoras estáticas (ligamentos e meniscos) em vez dos dinâmicos (da massa muscular) por estes serem insuficientes, com certeza iria gastar um tempinho na sala de pesos...

Quer dizer que todo mundo precisa treinar forte?

Quem quer ter uma atividade física regular precisa de fato treinar, e treinar subentende que você precisa desenvolver diversas aptidões, inclusive e principalmente força. Mas veja, tal trabalho precisa de orientação... são técnicas extremamente específicas com limites extremamente precisos para se chegar ao máximo sem se lesionar.

Mas sempre me falaram que faz mal para os tendões e articulações...

De fato. Num treinamento com alta carga você sobrecarrega articulações e tendões, mas lembre-se: para haver desenvolvimento deve haver períodos adequados de descanso e reparação em ordem de você poder ganhar com a adaptação realizada pelo organismo, que não é imediata e necessita de um tempo adequado e individual para se processar. Ainda que existam protocolos que orientem determinados períodos para se treinar força, nada como um professor para avaliar para você o que é melhor.

No nosso serviço por exemplo, recomendamos trabalhos de força divididos ao longo do ano em 3 a 4 períodos de 4 a 6 semanas de treinamento de força. Esta é uma forma que escolhemos pela segurança, existem várias... mas o que não abrimos mão é que nosso paciente seja supervisionado e treinado por um professor de educação física apto para o serviço, até porque esta é uma parte do treinamento muito delicado, e se você pensa que medicina tem muitas especialidades, deveria ver educação física fora do Brasil...

Mas qual a função de se treinar pesado fisiologicamente falando?

É a seguinte: o físico ideal a ser construído é proporcional ao trabalho que é capaz de realizar numa sala de pesos. Só que o tempo de trabalho deve ser limitado devido ao fator capacidade de regeneração: períodos prolongados na sala de pesos podem fazer com que se torne impossível do músculo se regenerar a contento e dessa forma não só estabilizamos nossos ganhos como começamos a ter perda deles. Então como podemos aumentar nossa capacidade de trabalho (no sentido físico da coisa) sem aumentar o tempo na academia? A resposta é aumentando a intensidade, que pode ser entendida por aumento de peso, por exemplo.

O problema é que o aumento de peso deve ser feito com um treinamento específico para isto, que é o treinamento de força. Assim, atingindo uma força critica, podemos voltar ao treino de resistência anaeróbica e metabolismo em ordem de volumizar o músculo (sempre lembrando do fator dieta nesta situação que é mais da metade do trabalho...).

Treinar pesado então significa treinar com mais peso e só?

Não. Treinar pesado é treinar intenso. Aumentar o peso significa aumentar o componente força, que é algo crucial para o bodybuilder poder atingir níveis de trabalho sobrehumanos e assim desenvolver uma massa muscular exuberante. Treinar pesado, no caso de resistência anaeróbica por exemplo, é conseguir fazer seu músculo atingir a falha, o que é muito, muito difícil...

Exatamente então do que falamos quando falamos em treinar pesado mas com pouco peso?

Por exemplo é treinar dois ou três exercícios em seqüência, as famosas bi-sets e tri-sets. É trabalhar variações biomecânicas de um mesmo exercício e também variar intervalos... Uma técnica que vem tornando se mais popular é a de períodos de recuperação curtos, por exemplo: imagine que você quer fazer 60 a 90 segundos de contração muscular e para isso calcula 30 repetições. Agora imagine que gostaria de fazer com um peso X, mas que é inviável porque só é capaz de fazer com um peso X-1. O que fazer? Que tal fazer blocos de 10 repetições, com 6 a 10 segundos de intervalo entre estes blocos de 10 repetições? Não chega a ser uma pausa regenerativa completa, mas é suficiente para você conseguir retomar o trabalho, e de uma maneira fisiológica, burlar a fadiga e aumentar a sua capacidade de trabalho... isso é pesadíssimo!

Mas meus amigos me falaram que viram que esse lance de inclinar o banco, mudar posição de pegada é bobagem...

Depende... se você estiver trabalhando com um paciente que dispõe de uma consciência corporal madura, a variação biomecânica aumenta dramaticamente a capacidade deste em isolar um músculo no trabalho com pesos, logo de fato existem exercícios para iniciantes e outros que são para veteranos de treino.

Isolamento? Que é isso e pra que serve?

Bom, então vamos terminar por aqui com esta última explicação... quando treinamos força, treinamos preferencialmente aptidões neurológicas como recrutamento neuromuscular e coordenação intermuscular, porque estas estão ligadas a sua capacidade de realizar o movimento com uma alta carga.

Capacidade esta que será aproveitada para, quando voltarmos ao treino de RML (resistência muscular localizada), sejamos capazes de realizá-lo com mais carga que conseguíamos previamente, isto em ordem de amplificar nossa quantidade de trabalho e assim remodelar nosso corpo seguindo a proporcionalidade capacidade de trabalho-aparência física. Logo, isto também define a escolha dos seus exercícios: força pede exercícios multiarticulares e multimusculares, onde o que é privilegiado é a realização do movimento, portanto altas cargas são bem vindas.

Treinos de RML com exercícios concentrados trabalharemos outra coisa: o conceito de consistência da contração muscular, que é a fundamentação dos treinadores de bodybuilders mais famosos. A consistência da contração muscular nada mais é que o privilégio da contração isolada de um músculo frente a realização de determinado movimento que, se realizado com mais carga pedirá determinados músculos acessórios trabalhando paralelamente que diminuíram o foco de trabalho do músculo desejado. Portanto, mesmo o treino concentrado com pouco peso pode ser um treino MUITO forte, claro que se realizado adequadamente...